Chief Happiness Officer: o que são? O que fazem? O que comem? Onde habitam???

Embora possa parecer uma grande novidade, o tema FELICIDADE vem sendo objeto de pesquisa há alguns anos. A professora Cynthia D. Fisher da Bond University, escreveu o artigo Happiness at Work (2010), que aponta que a felicidade em nível individual pode incluir engajamento no trabalho, satisfação e comprometimento organizacional afetivo.

Em 2003 a dinamarquesa Woohoo Inc. inicia uma jornada com uma visão de criar um mundo onde a felicidade no trabalho seja a regra e não a exceção. O chief happiness officer (CHO) é uma função relativamente nova e não parece uma atividade deliciosa? Bem, é, e também é um trabalho muito real para o qual muitas empresas estão contratando. A pesquisa nessa área é inequívoca: funcionários mais felizes são mais produtivos, permanecem na empresa por mais tempo e aumentam suas receitas.

Em 2012, após o start de um modelo de trabalho que primava pela felicidade dos funcionários, liderado pelo seu CEO Márcio Fernandes, a Elektro (uma concessionária de energia elétrica do interior paulista) alcançou pela primeira vez a posição mais cobiçada do Guia Você S/A, sendo considerada a Melhor Empresa do Ano, com Índice de Felicidade no Trabalho de 92,5%. No ano seguinte, foi a Melhor Empresa para Trabalhar do Brasil pela Great Place to Work/ Época.

O que é um Chief Happiness Officer?

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Um Chief Happiness Officer é, como o nome indica, a pessoa responsável pelos níveis de felicidade dos funcionários dentro de uma empresa. As empresas que têm esta posição claramente consideram o trabalho e o emprego como fonte de satisfação pessoal. 

Embora essa responsabilidade recaia sobre os ombros do CHO, ele nunca trabalha sozinho. Cabe a cada membro da empresa, desde o conselho de administração até os funcionários individualmente, fazer um esforço e participar ativamente na criação de uma empresa feliz.

Por que sua organização precisa de um Chief Happiness Officer? 

As empresas estão começando a perceber os enormes benefícios que os funcionários felizes contribuem para o sucesso da empresa, pois pesquisas mostraram que os funcionários são 12% mais produtivos quando estão felizes.

A felicidade é contagiante. A torcida de funcionários em tempos difíceis é uma ótima maneira de criar uma força de trabalho feliz. Além disso, falar diretamente com os funcionários sobre como eles estão se sentindo pode mudar fundamentalmente a maneira como uma empresa opera.

Como quanto mais produtivos os funcionários, mais bem-sucedida será a empresa, os CHOs gradualmente se tornaram um item obrigatório para todas as empresas. Eles devem aumentar a satisfação do funcionário no trabalho e é assim.

Quais habilidades os Chief Happiness Officers precisam?

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Para ser um Chief Happiness Officer bem-sucedido, você precisa saber fazer mais do que apenas sorrir para as câmeras. Estas são as 4 habilidades essenciais que são exigidas de qualquer CHO (Chief Happiness Officer): 

Habilidades com pessoas:

Ser capaz de trabalhar com todos, desde o CEO até os estagiários. Isso inclui ser diplomático, entender a cultura da empresa, respeitar os níveis de autoridade em um ambiente de escritório de diferentes estruturas de classificação, etc. Você também precisa de um alto nível de empatia para entender como sua equipe está se sentindo e o que eles precisam. 

Habilidades de comunicação:

Algumas pessoas têm problemas de comunicação, seja socializando fora do local de trabalho ou simplesmente não se saindo bem, enquanto alguns podem ser bons comunicadores, mas carecem de qualidades essenciais de liderança, como carisma, por exemplo. Ter os dois é vital para ser um Chief Happiness Officer bem-sucedido. E é essencial que você seja acessível e relacionável para lidar com incidentes e deixar todos felizes. 

Habilidades para resolver problemas:

Fazer os funcionários felizes exigirá excelentes habilidades de resolução de problemas. Casos de disputa entre funcionários e insatisfação em determinadas áreas de trabalho podem representar sérios problemas para o moral e a felicidade da força de trabalho. Você deve ser capaz de identificar e resolver esses problemas antes que eles aumentem. 

Pensamento criativo:

Ser capaz de apresentar ideias e estratégias criativas para aumentar a felicidade dos funcionários. O pensamento rápido e eficaz será o principal critério para o sucesso em sua posição, pois você terá a tarefa de criar felicidade em qualquer forma ou forma – tecnologia, workshops ou eventos. 

Como medir a felicidade na sua empresa?

Existe um segredo para ter uma empresa feliz? Claro que não. Todos nós temos alguma ideia sobre o que nos deixa mais ou menos felizes e o que podemos fazer para melhorar o ambiente de trabalho dos funcionários.

Há diversas iniciativas para tentar melhorar a felicidade das pessoas nas empresas, incluindo agendar treinamentos internos regulares, capacitar as pessoas e valorizar suas conquistas.

No entanto, de que adianta tentar criar um ambiente feliz se você não perguntar às pessoas o que elas gostam e com o que se importam? Você pode medir a felicidade dos funcionários perguntando diretamente a eles como eles se sentem. Algumas ideias para fazer isso estão fazendo as seguintes perguntas:

  1. Como estava o seu humor quando começou a trabalhar essa semana?
  2. De 1 a 5, o quanto você gostou do que fez essa semana?

Preencha o quadro da felicidade com a percepção da sua equipe sobre o nível de felicidade que eles se encontram ao finalizar a jornada semanal de trabalho. No eixo vertical preencha com a média dos colaboradores que compõe seu time. No eixo horizontal são as semanas de trabalho. Aproveite a dica e comece a mensurar o nível de engajamento da sua organização.

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No Brasil essa carreira está gatinhando…

…mas já temos alguns representantes dessa nova área. Vamos conferir alguns profissionais que estão surfando essa onda.

Danielli Ramos de Almeida – CHO da Ativy desde novembro de 2020. A Ativy é um ecossistema de tecnologia cujo objetivo é humanizar empresas para empoderar pessoas. Mais de 250 colaboradores se dedicam à missão de construir o futuro da sociedade por meio de soluções integradas em nuvem, enquanto mais de 1 milhão de indivíduos são positivamente impactados pelas plataformas do grupo na América Latina e na Europa.

Suvi Guirado – CHO da Portland desde outubro de 2020. No mercado desde 2017, a Portland é entusiasta da pluralidade, conectando ativistas da Criatividade, Estratégia e Produção a jovens estudantes de Comunicação.

Renata Rivetti – CHO na Reconnect desde outubro de 2017. Especialistas na Felicidade Corporativa e Liderança Positiva. Com o propósito de criar culturas corporativas mais saudáveis e com mais significado, ajudando a transformar pessoas para influenciarem positivamente o ambiente e a sociedade em que estão inseridas.

E aí, sua empresa está pronta para introduzir uma área que se preocupa com a felicidade dos colaboradores?

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Felipe Tuono

Especialista em gestão do potencial humano através de autoconhecimento, tomada de decisão e autoperformance. Palestrante e Mentor convidado em eventos e cursos, presenciais e on-line. Palestrante convidado no Congresso de Liderança WEB, com o tema O Líder como um Agente Transformacional, set/2020. Coach e Treinador de equipes profissionais com foco em autoconhecimento, gestão de potencial humano, comunicação e liderança.

Treinador Comportamental pelo IFT/SP com Mestre Massaru Ogata. Life e Líder Coach pelo IIHD, Certificação Behavior Performance Coaching, pelo IIHD, Analista de Perfil Comportamental DISC®, certificado pela
Solides Tecnologia e pelo IIHD, Analista Vocacional DISC® e Certificação em Análise de Engenharia de equipes pelo IIHD.

João Alberto Sarate

Doutor com dupla titulação pela pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (em Administração de Empresas) e pela Université Pierre-Mendès-France – Grenoble II (em Ciência do Território – com Menção Honrosa) através do Programa de Doutorado Sanduiche no Exterior (PDSE – CAPES), mestre em Administração de Empresas pela UNISINOS e Graduado em Engenharia Mecânica pela UFRGS, Professor Visitante na University of Agder – Department of Information Systems – Noruega. Atua como Professor, Pesquisador, Empreendedor, Palestrante e Consultor há mais de 20 anos.

Ronald Dennis Pantin Filho

É Presidente e Fundador do International Institute of Human Development (IIHD) com sede em New York/USA, Presidente e Fundador da Sociedade Gaúcha de Coaching (SGC), Presidente Fundador da Sociedade Catarinense de Coaching (SCAT) e Vice-presidente da Sociedade Paranaense de Coaching (SPARC). Graduado em Administração de Empresas pela PUC/RS e MBA Executivo pela FGV/SP.
Único Head Master Trainer em Coaching do RS com mais de 10.000 horas como Instrutor/Mentor e autor do livro “Jesus o Maior Coach que Já Existiu”

Adriano Abreu 

É Vice-presidente do IIHD,
Fundador, criador do Programa Acelerando a Carreira dos Sonhos, Mestre em Administração, especialista em
Aprendizagem Experiencial, professor universitário, treinador Comportamental pelo IFT Instituto de Formação de Treinadores Personal Professional e Executive Coach pela IIHD. Co-criador do Treinamento Vivencial “Guerreiros Não Nascem Prontos”, baseado na obra de José Luiz Tejon (escritor e palestrante). Instrutor com mais de 7000 horas em treinamentos ministrados.