Já pensou em atuar em um RH no metaverso?

Entenda como essa tecnologia vai – e já está – revolucionar o ambiente de negócios e qual será o papel do desenvolvimento de pessoas e do RH em toda essa transformação digital.

Cada vez mais, o que vemos em filmes de ficção científica está se tornando realidade. Isso porque, nas últimas semanas, temos visto o grande crescimento do metaverso. 

O termo, que surgiu pela primeira vez em 1992, em um livro do escritor Neal Stephenson, promete ser a evolução da internet para os próximos 10 ou 15 anos. 

No meio dessa transformação, os negócios também deverão se adaptar ao novo. Profissionais e empresas já podem começar a se preparar para ter um ambiente de desenvolvimento humano dentro do metaverso. 

Que tal entender um pouco melhor sobre essa nova realidade e como nós, profissionais de desenvolvimento de pessoas, estaremos dentro dela?

O que é o metaverso?

Para começar a conversa, é necessário entender melhor sobre esse novo mundo, o que acontece nele e porque ele é tão importante. 

Por isso, a primeira resposta que precisamos entender é: afinal, o que é esse tal metaverso?

De maneira resumida, é o universo dentro do virtual. Você se lembra da época quando o jogo The Sims era popular? Basicamente, poderemos viver dentro de uma realidade virtual, igual fazíamos nesse jogo.

No metaverso, cada pessoa poderá acessar o espaço que quiser e construir o que desejar. Basta ter um aparelho, geralmente os óculos de realidade virtual, e pronto! Já está dentro do metaverso. 

Falando com uma definição mais teórica: o metaverso é um ambiente digital, imersivo, realista e compartilhado. Neles, as pessoas poderão interagir utilizando seus personagens, ou avatares. 

Conforme mencionado acima, o termo já existe desde meados dos anos 90, mas foi apenas no final de 2021 que o assunto ganhou mais destaque, após o criador do Facebook, Mark Zuckerbeg, anunciar que a empresa, agora denominada Meta, iria investir na realidade virtual e realidade aumentada.

E, bom, depois de toda essa virada de chave da empresa, outras companhias começaram a migrar também para o metaverso, por entender que esse será, de fato, o futuro da internet.

Como as empresas atuam no metaverso?

Depois de entender um pouco melhor sobre esse novo ambiente digital, que tal ver quais ações as grandes empresas já estão fazendo por lá?

NIKE

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Também no ano passado, a Nike criou um jogo chamado Nikeland, dentro da plataforma Roblox. 

Nesse jogo, os avatares poderão se equipar com os produtos digitais da marca e interagir em jogos esportivos.

Além disso, a empresa anunciou a compra da Artifact Studios (RTFKT), que é especializada em criar tênis e outros artefatos digitais. Ou seja, essa é uma forma de perceber que a área de metaverso é a aposta da companhia.

RENNER

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A loja de roupas brasileira também já começou os seus investimentos no metaverso. 

Em uma parceria com o Fortnite, a companhia inaugurou sua primeira loja de roupas dentro do jogo. 

Para engajar o público, eles até realizaram uma pesquisa e deixaram que os usuários escolhessem as estampas dos produtos que estarão no mundo virtual.

MICROSOFT

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Para entrar no metaverso, a Microsoft anunciou a criação de avatares 3D para que os usuários possam utilizar durante as reuniões no Teams. 

Dessa forma, quem tiver o seu avatar, poderá ingressar nas conferências com a câmera ligada, mas sem mostrar, necessariamente, o seu rosto. Apenas o seu avatar. 

Essa é uma das transformações que o metaverso trará para a vida profissional de muitas pessoas.

Como o RH e o desenvolvimento humano será impactado com o metaverso?

Uma das coisas que já vem sendo muito discutida dentro do metaverso é sobre como o ambiente profissional pode se adaptar à realidade virtual.

A própria Meta – antigo Facebook – já criou o Workrooms, que é uma plataforma, ainda em fase de testes, onde os funcionários podem utilizar salas de conferências virtuais e interagir por meio de seus avatares. 

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Combate à solidão

Em relação ao desenvolvimento pessoal, uma das questões que será abordada pelo metaverso é a sensação de solidão. 

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Essa foi uma questão que veio à tona durante a pandemia: profissionais que moram sozinhos se sentiam mais tristes e deprimidos por terem que ficar isolados sem nenhum tipo de contato humano. 

Já no metaverso, esses sentimentos poderão ser driblados com a interação dos avatares. Essa é uma boa maneira para aumentar a produtividade e cuidar da saúde mental dos colaboradores.

Entrevistas e processos seletivos

Já pensou em entrevistar um avatar? Isso será possível em breve com o metaverso. 

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Com a migração para a realidade virtual, processos seletivos completos poderão ser feitos por meio da interação dos avatares no metaverso. 

O benefício para empresa será a agilidade e abertura de um leque maior de candidatos, que poderão ser entrevistados dentro do ambiente da empresa, mas, ao mesmo tempo, de qualquer lugar do mundo. 

Treinamentos e imersões

As vantagens do metaverso para a aplicação de treinamento e cursos podem ser incontáveis. 

Porém, uma das mais expressivas, será a realização desses ensinamentos de maneira imersiva. 

Já pensou que, ao treinar um novo colaborador sobre um processo da empresa, você poderá levá-lo até o ambiente perfeito para isso? 

Uma multinacional, por exemplo, poderá treinar seus novos colaboradores de todo o país de uma vez só, reunindo todos eles no mesmo ambiente dentro do metaverso. 

Ou então, uma empresa que presta serviços, por exemplo, poderá criar um teste ou uma simulação para que os funcionários aprendam na prática tudo o que deve ser feito no atendimento ao cliente.

De fato, a tecnologia poderá ajudar muitos departamentos que cuidam de pessoas. 

Porém, lembre-se: tudo que é demais, fica ruim! Não podemos esquecer que a área de Recursos Humanos trata, acima de tudo, de pessoas! 

Essas pessoas querem ter, também, atenção no mundo real. Querem se sentir valorizadas pelos seus trabalhos de maneira física. Elas buscaram um processo feito de pessoas reais para pessoas reais, não apenas para avatares.

Afinal, os sentimentos ainda são reais e não virtuais. 

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Felipe Tuono

Especialista em gestão do potencial humano através de autoconhecimento, tomada de decisão e autoperformance. Palestrante e Mentor convidado em eventos e cursos, presenciais e on-line. Palestrante convidado no Congresso de Liderança WEB, com o tema O Líder como um Agente Transformacional, set/2020. Coach e Treinador de equipes profissionais com foco em autoconhecimento, gestão de potencial humano, comunicação e liderança.

Treinador Comportamental pelo IFT/SP com Mestre Massaru Ogata. Life e Líder Coach pelo IIHD, Certificação Behavior Performance Coaching, pelo IIHD, Analista de Perfil Comportamental DISC®, certificado pela
Solides Tecnologia e pelo IIHD, Analista Vocacional DISC® e Certificação em Análise de Engenharia de equipes pelo IIHD.

João Alberto Sarate

Doutor com dupla titulação pela pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (em Administração de Empresas) e pela Université Pierre-Mendès-France – Grenoble II (em Ciência do Território – com Menção Honrosa) através do Programa de Doutorado Sanduiche no Exterior (PDSE – CAPES), mestre em Administração de Empresas pela UNISINOS e Graduado em Engenharia Mecânica pela UFRGS, Professor Visitante na University of Agder – Department of Information Systems – Noruega. Atua como Professor, Pesquisador, Empreendedor, Palestrante e Consultor há mais de 20 anos.

Ronald Dennis Pantin Filho

É Presidente e Fundador do International Institute of Human Development (IIHD) com sede em New York/USA, Presidente e Fundador da Sociedade Gaúcha de Coaching (SGC), Presidente Fundador da Sociedade Catarinense de Coaching (SCAT) e Vice-presidente da Sociedade Paranaense de Coaching (SPARC). Graduado em Administração de Empresas pela PUC/RS e MBA Executivo pela FGV/SP.
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É Vice-presidente do IIHD,
Fundador, criador do Programa Acelerando a Carreira dos Sonhos, Mestre em Administração, especialista em
Aprendizagem Experiencial, professor universitário, treinador Comportamental pelo IFT Instituto de Formação de Treinadores Personal Professional e Executive Coach pela IIHD. Co-criador do Treinamento Vivencial “Guerreiros Não Nascem Prontos”, baseado na obra de José Luiz Tejon (escritor e palestrante). Instrutor com mais de 7000 horas em treinamentos ministrados.