Os impactos de uma má contratação para a empresa
O processo seletivo de um novo colaborador para a empresa deve ser feito com bastante atenção e cuidado. Se você é gestor, sabe que a seleção da pessoa correta leva tempo e estudo, não é mesmo? 

Mas, você já parou para pensar nas consequências que uma má contratação pode trazer não só para a equipe, mas para a empresa como um todo? E você sabia que a contratação de um candidato errado é mais comum do que imagina? 

É o que mostra uma pesquisa realizada pela consultoria Robert Half. Segundo ela, 41% dos executivos brasileiros entrevistados assumiram que fizeram ao menos uma contratação errada no último ano. 

Por isso, trouxe nesse texto alguns impactos que a má contratação pode trazer, além de porque elas acontecem e como evitá-las. Continue a leitura e não cometa mais esses erros em seu processo de seleção!

O que pode levar a uma contratação errada?

O ponto mais importante para evitar a contratação de colaboradores errados para as vagas, é saber o porque o erro acontece e como evitá-lo. Alguns aspectos podem estar sendo ignorados ou feitos de maneira errada.

Alguns deles são:

Não saber qual o perfil desejado

Se você está procurando uma pessoa para trabalhar na equipe comercial, por exemplo, ela precisa ser boa com relações interpessoais e ter boas técnicas de vendas, além de outros requisitos técnicos.

Já se a vaga é para o setor financeiro, onde o colaborador será responsável por organizar planilhas, documentos, entre outros, estamos falando de um perfil mais focado e ordenado.

Nesse pequeno exemplo, já conseguimos ver que são perfis diferentes, certo? Por isso, é fundamental entender o que se espera do candidato e qual o perfil ideal para aquele tipo de vaga.

Ter pressa no processo seletivo

Em muitos casos, as empresas precisam de alguém o mais rapidamente possível para preencher uma vaga e não ficar com um buraco no time. 

Porém, processos seletivos precisam ser feitos de maneira minuciosa e cuidadosa para que funcionem da melhor maneira. Muitas vezes, apressar os métodos de seleção pode não só resultar no preenchimento da vaga com o candidato errado, mas também trazer mais prejuízos do que benefícios. 

Lembre-se: fazer uma vez bem feito, é melhor do que fazer duas vezes com pressa.

Só levar em consideração o currículo profissional

Ao analisar um candidato, é imprescindível levar em consideração os seus aspectos comportamentais também.

Muitas empresas ficam presas apenas às experiências profissionais dos concorrentes à vaga e acabam deixando o comportamental de lado. 

Nesse caso, além de trazer um colaborador que não cabe para a vaga anunciada, há a chance de desmotivar ou criar um clima ruim com a equipe.

Porém, é importante também não deixar que o contrário aconteça: atentar-se apenas ao comportamental, deixando as habilidades técnicas de lado. 

A avaliação deve ser como uma balança e, para que dê certo a contratação, ela deve ser equilibrada com os aspectos técnicos e profissionais.

Como uma contratação errada pode impactar a empresa?

Um dos principais problemas da contratação errada é relacionado ao financeiro.

Para termos uma ideia de quão impactante é o desencaixe, no caso de cargos de nível júnior, o gasto com reposição de funcionários chega até 30% do salário anual do colaborador, segundo a consultoria americana G&A Partners.

Quando falamos de níveis de supervisão e gerência, a estimativa é que os gastos cheguem de 100% a 150% dos salários anuais.

Os itens levados em conta para criar essa estimativa são gastos com: demissão, nova contratação, treinamento e perda de produtividade da equipe durante o período de troca de colaborador.

Alguns outros impactos negativos que uma contratação errada pode trazer são:

Perda da produtividade da equipe

Assim como citado acima, a perda de produtividade é um fator que é muito prejudicado quando uma má contratação é feita. 

Alguns motivos podem gerar essa perda na equipe. O primeiro deles é o desgaste com treinamento. 

Vamos imaginar que um colaborador é o responsável por treinar e ensinar as pessoas novas. Se ele precisa fazer esse treinamento duas vezes, ele deixa de ser produtivo nas tarefas que realmente precisa realizar no dia-a-dia e acaba atrasando as suas entregas.

Outro fator que pode gerar a perda de produtividade é a sobrecarga de trabalho. Se falta uma pessoa na equipe, as demais ficam sobrecarregadas, entregando os projetos atrasados ou até mesmo com erros.

Cultura interna abalada

Criar a cultura de uma empresa leva tempo e requer que os colaboradores se conheçam e se identifiquem com aquela cultura.

Se as contratações erradas são frequentes, não há tempo para os funcionários criarem laços e se envolverem com a empresa. 

No final, além da cultura não se firmar, acaba deixando a companhia com uma imagem errada aos demais colaboradores.

Afinal, ninguém gosta de trabalhar em um local onde o turnover é alto e a harmonia empresarial é abalada, não é mesmo? 

Perda de tempo para gestores e para o RH

Um processo seletivo demora, geralmente, de 4 a 12 semanas – incluindo desde o primeiro dia de divulgação de vagas até o primeiro dia de trabalho do candidato aprovado. 

Quando feito de maneira errada, os gestores das áreas são afetados, pois precisam designar mais tempo para entrevistas e outros passos do processo seletivo. 

Além disso, o mais prejudicado é a área de recrutamento, que tem todo o retrabalho para iniciar o processo seletivo novamente.  

Evite a contratação errada!

Se depois desse texto, você identificou que na sua empresa as contratações erradas estão mais altas do que deveriam, eu posso te ajudar!

Algumas medidas precisam ser tomadas para evitar a contratação errada, como:

  • Planejar melhor todas as etapas do processo seletivo;
  • Padronizar as perguntas e os métodos de entrevista;
  • Anunciar vagas com mais precisão e melhores descrições.

Além disso, se você quer trazer o candidato ideal para a sua vaga, conte com a Análise Comportamental DISC. 

Ela é uma avaliação para identificar os traços de personalidade de uma pessoa, possibilitando a adequação com os cargos necessários e com o fit cultural da empresa. 

O teste pode ser feito e interpretado por um Analista Comportamental e a boa notícia é que você não precisa de nenhum tipo de formação específica para se tornar um!

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Felipe Tuono

Especialista em gestão do potencial humano através de autoconhecimento, tomada de decisão e autoperformance. Palestrante e Mentor convidado em eventos e cursos, presenciais e on-line. Palestrante convidado no Congresso de Liderança WEB, com o tema O Líder como um Agente Transformacional, set/2020. Coach e Treinador de equipes profissionais com foco em autoconhecimento, gestão de potencial humano, comunicação e liderança.

Treinador Comportamental pelo IFT/SP com Mestre Massaru Ogata. Life e Líder Coach pelo IIHD, Certificação Behavior Performance Coaching, pelo IIHD, Analista de Perfil Comportamental DISC®, certificado pela
Solides Tecnologia e pelo IIHD, Analista Vocacional DISC® e Certificação em Análise de Engenharia de equipes pelo IIHD.

João Alberto Sarate

Doutor com dupla titulação pela pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (em Administração de Empresas) e pela Université Pierre-Mendès-France – Grenoble II (em Ciência do Território – com Menção Honrosa) através do Programa de Doutorado Sanduiche no Exterior (PDSE – CAPES), mestre em Administração de Empresas pela UNISINOS e Graduado em Engenharia Mecânica pela UFRGS, Professor Visitante na University of Agder – Department of Information Systems – Noruega. Atua como Professor, Pesquisador, Empreendedor, Palestrante e Consultor há mais de 20 anos.

Ronald Dennis Pantin Filho

É Presidente e Fundador do International Institute of Human Development (IIHD) com sede em New York/USA, Presidente e Fundador da Sociedade Gaúcha de Coaching (SGC), Presidente Fundador da Sociedade Catarinense de Coaching (SCAT) e Vice-presidente da Sociedade Paranaense de Coaching (SPARC). Graduado em Administração de Empresas pela PUC/RS e MBA Executivo pela FGV/SP.
Único Head Master Trainer em Coaching do RS com mais de 10.000 horas como Instrutor/Mentor e autor do livro “Jesus o Maior Coach que Já Existiu”

Adriano Abreu 

É Vice-presidente do IIHD,
Fundador, criador do Programa Acelerando a Carreira dos Sonhos, Mestre em Administração, especialista em
Aprendizagem Experiencial, professor universitário, treinador Comportamental pelo IFT Instituto de Formação de Treinadores Personal Professional e Executive Coach pela IIHD. Co-criador do Treinamento Vivencial “Guerreiros Não Nascem Prontos”, baseado na obra de José Luiz Tejon (escritor e palestrante). Instrutor com mais de 7000 horas em treinamentos ministrados.