Remuneração Variável: conheça essa tendência de mercado

Você sabe o que é remuneração variável?

Nos últimos anos, a remuneração variável tornou-se uma tendência entre as grandes corporações. Contudo, entre as pequenas empresas, ainda há muito preconceito acerca desse sistema de remuneração. Por isso, ao longo deste conteúdo, falaremos melhor como a remuneração variável funciona e quais são os benefícios que ela traz para as companhias.

Portanto, se você quer saber mais sobre esse assunto, leia este conteúdo atentamente até o final. Mas antes de começarmos, não se esqueça de compartilhar este artigo no seu Linkedin e com os seus amigos que ainda não sabem o que é remuneração variável.

Agora, vamos lá!

O que é remuneração variável?

Como está explícito no próprio nome, este é um tipo de remuneração que funciona de forma versátil. Nesse caso, o salário final do colaborador pode ser composto totalmente pela variável ou apenas parcialmente.

Dessa forma, pelo menos uma parcela da remuneração final do colaborador dependerá de alguns fatores – como metas batidas, número de vendas, etc…

E falando sobre esses fatores, isso dependerá muito de cada empresa e de cada função. 

Em empresas que trabalham diretamente com um modelo de venda ativa, é muito comum existir um programa de remuneração comissionada. Desse modo, o trabalhador receberá um salário fixo + comissionamento por venda realizada. 

Contudo, esse não é apenas o único tipo de remuneração que existe. Para que você consiga entender melhor cada um dos tipos, confira agora o próximo tópico:

Quais são os tipos de remuneração variável?

Assim como falamos antes, há vários tipos de remunerações que você pode acabar adotando na sua empresa. Porém, o importante é entender que, para cada modelo de negócio, haverá um modelo que se encaixa mais. 

Portanto, é importante que você veja cada um deles e analise qual se encaixa mais com a realidade da sua empresa. 

Comissão

O primeiro tipo de remuneração, como já havíamos dito antes, é por meio de uma comissão. Esse é um tipo de remuneração que acaba combinando muito bem com vendedores. 

Dessa forma, se você tem colaboradores que atuam vendendo diretamente o seu produto/serviço, pode ser interessante você dar uma comissão por venda realizada. 

É comum vermos em algumas empresas esse tipo de remuneração variável como uma forma de incentivo para os colaboradores. Ou seja: se bater a meta estipulada, ganha a comissão no final do mês.

Porcentagem nos Lucros

Um outro tipo de remuneração variável interessante acontece por meio de uma porcentagem nos lucros da empresa.

Nesse caso, esse é um tipo mais voltado para aqueles colaboradores que estão em cargos mais relevantes, geralmente se aproximando dos cargos de liderança, ou para cargos administrativos. 

Dessa forma, essa remuneração variável costuma ocorrer por meio de programas como PPR e PPL. Assim, tendo participação nos resultados e lucros, os colaboradores acabam se sentindo mais parte da empresa e se empenham mais para atingir metas e resultados.

Eles também acabam vendo que, se a empresa crescer, a remuneração deles começará a crescer. Acreditamos que este segundo tipo de remuneração acaba sendo relevante para iniciar os colaboradores em uma remuneração variável e, dependendo da performance deles, subir para uma possível porcentagem direta na empresa. 

Falando em porcentagem direta, falaremos agora sobre o programa de societário como uma forma de remuneração variável: 

Sociedade

Como uma forma de elevar a responsabilidade de executivos e líderes dentro do seu negócio, você pode fazer uma proposta de sociedade. Isso mesmo, você pode abrir uma porcentagem da sua empresa para os seus colaboradores.

Nós entendemos que, por ser algo muito sério, há muitos colaboradores que têm medo desse tipo de remuneração variável. Contudo, muitas vezes é interessante abrir de 1 a 5% da empresa para colaboradores que estão performando bem como uma forma de incentivo e de segurança.

Quais são os benefícios da remuneração variável?

No primeiro momento, criar um programa de remuneração variável pode parecer um custo a mais para a empresa, mas não é.

Como falamos no começo, dando o exemplo dos vendedores, entregar uma comissão por venda pode acabar fazendo com que eles tenham um incentivo para vender mais. Nesse caso, tanto o colaborador, quanto a empresa, só tem a ganhar com isso. 

Partindo para os tipos de remuneração onde há um grau de compromisso maior, como é o caso dos programas de PPR / PPR e da parte societária, você ainda conseguirá evitar a saída de bons funcionários e o alto turnover da empresa.

Principalmente no mundo executivo, é muito comum vermos profissionais saindo de grandes empresas com frequência. Como a demanda neste tipo de setor é muito grande, o tempo que um profissional passa em uma empresa muitas vezes acaba sendo curto.

Diferente disso, quando o seu colaborador tem uma porcentagem do negócio, dificilmente ele trocará a sua empresa, afinal, ele é um dos donos. Além de ter a segurança de que o seu negócio não perderá um bom colaborador, ela ainda será incentivado a produzir mais.

Agora que você já conhece os benefícios, vamos entender como aplicá-los na sua empresa?!

Como aplicar a remuneração variável na sua empresa?

Assim como qualquer tipo de alteração em uma empresa, é muito importante que você faça uma análise dos prós e contras antes de colocar a remuneração variável em ação.

Para um negócio pequeno, muitas vezes fará sentido dar uma porcentagem maior da empresa para um ou mais colaboradores, afinal, o negócio ainda não vale muito.

Contudo, para negócios que já possuem um faturamento relevante, talvez esse não seja o melhor tipo de remuneração variável. Dessa forma, é importante que você analise cada um deles e veja qual se encaixa mais com a realidade da sua empresa.

Veja quais benefícios o programa de remuneração variável trará e quais custos ele acarretará para o seu negócio. Depois de fazer essa análise, se isso fizer sentido para você, comece um processo de implementação.

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Felipe Tuono

Especialista em gestão do potencial humano através de autoconhecimento, tomada de decisão e autoperformance. Palestrante e Mentor convidado em eventos e cursos, presenciais e on-line. Palestrante convidado no Congresso de Liderança WEB, com o tema O Líder como um Agente Transformacional, set/2020. Coach e Treinador de equipes profissionais com foco em autoconhecimento, gestão de potencial humano, comunicação e liderança.

Treinador Comportamental pelo IFT/SP com Mestre Massaru Ogata. Life e Líder Coach pelo IIHD, Certificação Behavior Performance Coaching, pelo IIHD, Analista de Perfil Comportamental DISC®, certificado pela
Solides Tecnologia e pelo IIHD, Analista Vocacional DISC® e Certificação em Análise de Engenharia de equipes pelo IIHD.

João Alberto Sarate

Doutor com dupla titulação pela pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (em Administração de Empresas) e pela Université Pierre-Mendès-France – Grenoble II (em Ciência do Território – com Menção Honrosa) através do Programa de Doutorado Sanduiche no Exterior (PDSE – CAPES), mestre em Administração de Empresas pela UNISINOS e Graduado em Engenharia Mecânica pela UFRGS, Professor Visitante na University of Agder – Department of Information Systems – Noruega. Atua como Professor, Pesquisador, Empreendedor, Palestrante e Consultor há mais de 20 anos.

Ronald Dennis Pantin Filho

É Presidente e Fundador do International Institute of Human Development (IIHD) com sede em New York/USA, Presidente e Fundador da Sociedade Gaúcha de Coaching (SGC), Presidente Fundador da Sociedade Catarinense de Coaching (SCAT) e Vice-presidente da Sociedade Paranaense de Coaching (SPARC). Graduado em Administração de Empresas pela PUC/RS e MBA Executivo pela FGV/SP.
Único Head Master Trainer em Coaching do RS com mais de 10.000 horas como Instrutor/Mentor e autor do livro “Jesus o Maior Coach que Já Existiu”

Adriano Abreu 

É Vice-presidente do IIHD,
Fundador, criador do Programa Acelerando a Carreira dos Sonhos, Mestre em Administração, especialista em
Aprendizagem Experiencial, professor universitário, treinador Comportamental pelo IFT Instituto de Formação de Treinadores Personal Professional e Executive Coach pela IIHD. Co-criador do Treinamento Vivencial “Guerreiros Não Nascem Prontos”, baseado na obra de José Luiz Tejon (escritor e palestrante). Instrutor com mais de 7000 horas em treinamentos ministrados.